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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Congresso de planejamento familiar discute a ética na sexualidade

missa-abertura

“A nossa Igreja é chamada a ser santa”, iniciou Dom Sergio da Rocha, arcebispo metropolitano de Brasília, na missa de abertura do II Congresso Nacional de Planejamento Natural Familiar. No dia dedicado a São Judas Tadeu, o arcebispo destacou o testemunho dos santos para os cristãos na atualidade. “Precisamos ser santos nos diversos ambientes que frequentamos: família, escola, comunidades e também na vivência da sexualidade e afetividade”.

Nesta edição, o Congresso tem como tema Construir a Família: por amor, com amor e para o amor! Além de aprofundar a interação do trabalho pastoral no campo familiar, o objetivo do evento é fazer com que o amor conjugal e a vivência sadia da sexualidade sejam, de fato, compreendidos e seguidos segundo os planos de Deus. “Aqui vamos refletir a respeito da transmissão responsável da vida. Precisamos testemunhar com firmeza missa-abertura1os valores da Igreja, principalmente os relacionados ao matrimônio. Não podemos desanimar”, declarou Dom Sergio.


Sexualidade e Teologia

A primeira palestra do evento, também presidida por Dom Sergio, abordou a questão antropológica e bíblica da sexualidade. O reconhecimento da dignidade da pessoa humana e de uma ética na sexualidade foram constantemente sublinhadas pelo arcebispo. "A dignidade precisa ser respeitada, pois é dom do Criador", disse. Esse pensamento tem como base a imagem e semelhança do homem (criatura) perante Deus (criador). A partir daí pode-se afirmar que a sexualidade não pode ser reduzida ou desprezada na totalidade do ser.

Mesmo com as experiências traumáticas vivenciadas neste campo, homem e mulher têm a graça integral da remissão dos pecados. As más experiências na sexualidade, quando superadas, desembocam em um amadurecimento que visa ações responsáveis no futuro. Para essa vivência responsável, Dom Sergio chamou a atenção para três pontos importantes: a sexualidade como dom de Deus, a sexualidade ligada à fecundidade e a sexualidade como expressão de afeto entre homem e mulher. O primeiro ponto se refere à criação do homem e da mulher - "Deus viu que tudo era muito bom" (Gên 1,31). O segundo assegura que os filhos devem ser acolhidos como graça de Deus - "Sede fecundos" (Gên 9,1). Já o terceiro aborda a importância da unidade do casal - "Já não são mais do que uma só carne" (Gên 2,24).

Para Dom Sergio, "é preciso uma orientação para a vivência correta da sexualidade, pois há uma grande tendência de que façamos da vida pessoal e conjugal um vale tudo, sem referencias éticas", concluiu.

O Congresso é direcionado aos presbíteros, religiosos, casais, agentes de pastoral e profissionais do ramo familiar e educacional. Confira a programação completa, participe e se aprofunde no ensinamento da Igreja a respeito do planejamento familiar, sexualidade e matrimônio.

Texto de Lílian Alves
Imagens: Pedro Miranda

Promotores da Vida

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