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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Os 10 casais finalistas da PROMOÇÃO ‘AGORA EU CASO’!

Você pode conhecer a História dos 10 casais finalistas da promoção AGORA EU CASO!!! Desde já manifestamos nossa gratidão pela confiança depositada por cada um que participou desta promoção! Infelizmente será apenas UM casal ganhador, todos foram merecedores, histórias lindas, comoventes, cheias da presença de Deus!!! E para nós o mais importante é que todos sabem e perceberam ao olhar para suas vidas, que não dá pra seguir em frente sem a BENÇÃO DE DEUS – SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO! Podem contar com nossas orações e com o apoio da NEWS Cerimonial para que a vida de você seja construída neste alicerce sólido que é o Sacramento e a vida sob a Graça Divina!

E vamos aos casais:

1º casal: DALVANI E ANTÔNIO

2º casal: CLAIR E RAYANNE

3º casal: DAYANE E WESLEY

4º casal: JENILSON E CLAUDINETE

5º casal: LUCIANA SANTOS E HEBERT – foram desclassificados (soubemos na manhã de hoje 28/09 que já se casaram)

6º casal: MARCONI E ALDENITA

7º casal: ZULEIDE E VANDERLINO

8º casal: DANÚBIA E FRANCISCO

9º casal: ALEX E ALINE

10º casal: NILTON E CAMILA

VOCÊ PODE VOTAR NO SEU CASAL FAVORITO!!! BASTA ENVIAR UMA MENSAGEM DE TEXTO (SMS) PARA 49400 COMEÇANDO COM AS INICIAS CNDF E DIGITAR O NOME DO CASAL QUE VOCÊ ESCOLHE PARA GANHAR A SUPER PROMOÇÃO AGORA EU CASO!

O PRAZO DA VOTAÇÃO É ATÉ O DIA 29/09 ÀS 23h59
PARA OUVIR AS HISTÓRIAS BASTA ACESSAR: http://blog.cancaonova.com/radiodf/

terça-feira, 20 de setembro de 2011

AS FLORES DA ESTAÇÃO



Resolvemos tirar algumas dúvidas com relação as flores da estação, a diferença de preço chega á 70% de diferença fora da estação:

Flores de Janeiro: antúrio, áster, boca de leão, cáspia, catléia (orquídea), cravina, lisiantus, orquídea.

Flores de Fevereiro: angélica, áster, cáspia, gladíolo, orquídeas.

Flores de Março: angélica, áster, cáspia, catléia, margarida, orquídeas.

Flores de Abril: angélica, gipsufila (mosquitinho), gladíolo, strelitzia.

Flores de Maio: áster, cravina, cravo, crisântemo, cymbidium, gipsufila, gladíolo, rosa, strelitzia, tango.

Flores de Junho: angélica, cymbidium, strelitzia, tulipa.

Flores de Julho: angélica, cymbidium, goivo, tulipa.

Flores de Agosto: copo-de-leite, girassol, goivo, íris, oncidium, tulipa.

Flores de Setembro: copo-de-leite, estátice, frésia, girassol, goivo, íris, oncidium.

Flores de Outubro: agapanto, áster, copo de leite, dália, estátice, frésia, gladíolo, girassol, lírio branco, tango.

Flores de Novembro: antúrio, áster, boca de leão, cáspia, copo-de-leite, crisântemo, dália, gérbera, gipsufila, girassol, lírio branco, lisiantus, rosa, tango.

Flores de Dezembro: antúrio, áster, boca de leão, cáspia, cravina, crisântemo, dália, gérbera, gipsufila, girassol, lírio branco, lisiantus, rosa, tango.

Fonte: Quinta da Flor

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Glamour sem convite - Penetras


Acompanhamos o grupo de penetras mais famoso %u2014 e, por que não dizer, oficial - de Brasília. Eles têm site na internet e, muitas vezes, são até bem-vindos nas festas

Quarta-feira, 31 de agosto, 19 horas. Com um sóbrio paletó risca de giz, jeans escuro e sapatos marrons, o funcionário público Sérgio Ferreira, presidente da Sociedade Amigos de Brasília (SAB), ouve atento a abertura da exposição coletiva Arte para Todos, na sede do Superior Tribunal de Justiça. Elegante, o senhor — que parou de contar a idade aos 25 anos — acompanha o desenrolar do evento enquanto sorve uma taça do vinho chileno. Junto a ele, mais cinco amigos, também membros da SAB, aproveitam o rega-bofe.

Na agenda do grupo, aquela era apenas a primeira de várias paradas, em uma sucessão de compromissos que abarcam todos os dias da semana. Afinal, na vida de Sérgio e de grande parte dos companheiros da SAB, as noites existem para serem regadas a vinho, espumante, cozinha gourmet e badalação social. Recepções, lançamentos de livros, exposições de fotografia, shows musicais, avant-premières, eventos de embaixadas, jantares de inauguração, casamentos, batizados, feijoadas.

Em qualquer reunião social é possível encontrar pelo menos um representante desses amáveis caras-de-pau, que lutam pelo sonho de sair da vassalagem jet-setter para ascender ao mundo da alta sociedade. Mesmo que o evento em questão exija convite e eles não o tenham. O carisma de Sérgio e de seu amigo de longa data (e longas festas), Carlos Barata, que se apresenta como coordenador político da SAB, os tornaram figuras conhecidas entre todos os promoters, assessores de imprensa, donos de bufê e socialites de Brasília.

O prazer proporcionado pelas festividades é algo que acompanha os amigos desde a adolescência. Como não é difícil encontrar quem também compartilhe desse carinho pela noite, Sérgio organizou um blog em que são listados todos os eventos da capital. Sejam eles quais forem, de quem forem e mesmo que existam restrições, lá estará a Sociedade Amigos de Brasília circulando e conversando com e como convidados da festa. “Como eu sempre estava informado sobre o que aconteceria, as pessoas me ligavam muito. Daí resolvi criar o blog, em 2007. A SAB surgiu junto, dessas pessoas que gostam de festejar. Todos nós nos conhecemos na noite”, explica o presidente.

Ter ou não convite jamais foi um empecilho, mesmo que eles colecionem alguns constrangimentos no currículo por falta deste. Ainda que hoje vários deles tenham se tornado figuras tarimbadas, sendo esperados nos eventos e fazendo parte, inclusive, do mailing de promoters, foi preciso tempo para que a sociedade brasiliense entendesse o objetivo dos “sabianos”, como eles se denominam.

“Nós fazemos um trabalho social: ajudamos quem é inibido a perder a vergonha”, afirma Carlos Barata. Aos 42 anos, o concurseiro pega todos os dias o metrô de Águas Claras até o Plano Piloto, onde encontra Sérgio para, juntos, explorarem o glamour noturno. Ele conta que a média é de três eventos diários, algo só alcançado por quem tem mesmo uma relação passional com festas. “A melhor parte de sair todos os dias é conhecer gente nova e poder conversar com quem pensa diferente de você.” Mas não só isso. Carlos garante que ser festeiro também ajuda a beneficiar a capital. “Se encontramos um administrador numa festa, podemos conversar com ele sobre a situação da cidade. Até porque temos influência.”
Apesar dessa influência no metiê, muitas vezes os sabianos são taxados de penetras. O termo, considerado pejorativo pelo grupo, que defende seu papel de “desinibidor social”, ainda os assombra. Porque, em uma cidade badalada como Brasília — quem duvida precisa conhecer os membros da SAB —, os penetras se tornaram uma atração à parte. E, nas histórias de quem lida com eles, nem sempre há o brilho dos flashes da imprensa ou uma taça borbulhante.

Para o promoter Tiago Correia, penetras são artigos essenciais de um bom evento, já que, levado ao pé da letra, mesmo aquele amigo que você leva para não chegar sozinho a um local já detém um status de “sem convite”. “O que você tem que saber é onde esse penetra vai.” Eventos com teor público, como um lançamento de livro, inevitavelmente vão ter, entre os convidados, aqueles que simplesmente viram a movimentação e acharam que seria interessante saber o porquê dela.
Já um intruso em uma festa para 30 convidados, caso já vivido por Tiago, certamente destoará do ambiente, mesmo que ele fique no cantinho, apenas segurando sua taça. “Era um evento para casais e o cara me chega sozinho. Quando promovo algo, conheço todos os convidados, sempre. Tive de pedir que os seguranças o retirassem”, lembra.

Tiago garante manter os contatos dos sabianos em seu mailing. Porém, mesmo sendo ele um amante de festas, promovê-las é o seu trabalho. Dessa forma, escolher quem vai é o ponto central e o esforço pode ser em vão caso pessoas sem relação alguma com o que está sendo comemorado resolvam aparecer. “Esse grupo, o SAB, o faz mais como forma de brincar, até porque o emprego de muitos deles é bom. São organizados, têm agenda. O problema é que eles vão em tudo e sempre em bando”, admite. Ao acompanhar os sabianos, porém, fica claro que eles não andam tão juntos e, sim, tendem a se encontrar, pois o esquema de informação é grande.

Na peregrinação de quarta-feira, 31 de agosto, após a exposição coletiva Arte para Todos, na sede do Superior Tribunal de Justiça, os integrantes do grupo Sociedade Amigos de Brasília (SAB), partiram para o segundo evento, no recém-inaugurado restaurante A Bela Sintra, um dos mais caros da cidade. A exposição A Bela em Brasília foi fechada para apenas 200 convidados. Mais os sabianos Sérgio Ferreira e Carlos Barata — acompanhados por esse repórter que vos escreve. Lá chegando, uma profusão de bolsas Louis Vuitton, damas da sociedade, vinho, uísque e espumante a vontade, além de petiscos que pouca gente terá o prazer de experimentar na vida.

“Quer ver como consigo fazer uma amizade agora?”, incitou Carlos Barata, virando-se para um fotógrafo contratado pela organização do evento. Solícito, bom ouvinte, com bom papo, é fácil ver como ele se vale do carisma para conseguir, até mesmo, vencer a barreira da falta de convite.

Em poucos minutos, seu interlocutor baixava a guarda, engatando uma conversa amistosa, prematuramente terminada por conta das obrigações do fotógrafo, que não envolviam novos amigos. “As melhores festas são aquelas em que seu carisma é seu convite. A pessoa te olha e sabe que você pertence ao local”, filosofa Carlos.

Xará de Barata, o músico e cineasta Carlos Bala é o mais animado do grupo. Com ar boêmio, de quem experimentou diversas rodas de violão na juventude, está em permanente estado de agitação. Para ele, vale a pena ser taxado de penetra em certas ocasiões porque, independentemente disso, há a chance de divulgar seu trabalho. “O seu gosto também fica refinado porque você acaba conhecendo comidas e vinhos que não sabia que existiam. Assim nos tornamos bons apreciadores de gastronomia. Damos até notas pros bufês de Brasília”, confessa.

Ele não avaliou nenhum durante a conversa, mas Renata La Porta, proprietária de um bufê famoso da capital, tem diversas escalas para classificar um festeiro clandestino. Apesar de sua responsabilidade com a festa não perpassar o controle de quem entra no ambiente, ela sabe bem qual o fator mais importante de uma festa. “Tudo vai depender do número de convidados. Quantidade de comida, bebida, talheres, seguranças, manobristas. O penetra só será mesmo um problema quando se excede.”

Renata separa em três os tipos de intrusos. O primeiro é o profissional: sempre bem vestido e bem informado sobre os locais das festas, ele chega sem qualquer cerimônia mesmo naqueles lugares em que sabe que não deveria estar. Muitas vezes, consegue o feito e aproveita como convidado — ou até mais que ele. Na segunda categoria estão os de ocasião. “É aquele que pensa ‘estou sem grana para sair hoje’ e entra no carro, sai rodando, vê uma festa com cara de animada, entra, come, bebe e se diverte.” E há o terceiro modelo, o indicado. Esse é o mais difícil de evitar, ela garante, porque são aqueles que acompanham um amigo. Quando apenas um é levado — ou, vá lá, dois —, não é preciso tanta ortodoxia para se divertir, chegam a passar incólumes. “Mas já tive o caso de uma dupla que, com uma senha, levou mais 14. Filhos, namoradas dos filhos, o pai da namorada do filho, uma galera.”

Noivas prestes a subir ao altar ou debutantes sonhadoras não precisam tremer no salto antecipadamente por mais esse problema festivo. Menos preocupação e mais foco. Uns poucos cuidados já diminuem muito a possibilidade de um não convidado estragar sua festa (a prima chata ou o tio que bebe demais, infelizmente, ainda vão dar dor de cabeça).

Coordenador de equipes do News Cerimonial, Francisco Coelho Bezerra fica empertigado na cadeira quando o assunto é penetra. Esse é um dos temas que mais o irritam, principalmente quando os engraçadinhos em questão são adolescentes que usam a falta de entrada como um troféu para os amigos, com táticas que incluem, sem timidez, até falsificação de senhas. “Em uma festa de 15 anos no Lago, conseguimos barrar um grupo inteiro, que até presentes tinham. Falei ‘ou vocês enfrentam o segurança ou vão nadando até o barco’. Claro que desistiram da ideia.”

O especialista em festas e retenção de penetras explica que evitá-los é mais simples do que parece e, em muitos casos, eles surgem por falta de cuidado da equipe responsável pela recepção inicial. “As listas de nomes na porta ficam muito visíveis. Minha equipe sempre as mantêm coladas no peito, escritas com letra minúscula, o que dificulta ainda mais a visão.” A tática evita espertezas como a velha “sou o João, muito amigo do Fulano e filho do senador Beltrano”. Sem poder olhar a lista, o João Sem Sobrenome fica também sem festa.

A mais recente tática de guerrilha antipenetras inclui câmera digital e paciência. Se o nome do suposto convidado não está listado, a equipe é instruída a fotografá-lo e a imagem é levada até o dono da festa. “Só com autorização formal dele é que permitimos a entrada.”

Outro que também não celebra os penetras é César Serra. Cerimonialista requisitado de Brasília, ele é taxativo quanto aos que brincam de invadir: “Não entram!” “O penetra não tem compromisso com o evento. Para mim, eles institucionalizam a falta de educação”, afirma. César também faz coro sobre o fascínio que as festas em Brasília causam naqueles que vivem fora desse universo. O alto poder aquisitivo, as centenas de embaixadas, os milhares de políticos, os eventos diários nos órgãos públicos e privados incitam o lado glamouroso de quem não pode bancá-lo. Nisso, a desfaçatez emerge facilmente. “Os verdadeiros convidados jamais podem ser expostos e nós, como promoters, temos de saber quem são os penetras”, completa César.

Também promotor, Tiago Correia acredita que, sendo o universo social de Brasília reduzido em quantidade de pessoas, até pelo tamanho da cidade, o sentimento de vitória que alguém sente ao participar de um evento exclusivo é ainda maior. Ele conta que há várias socialites que têm como uma das grandes diversões dominicais separar, além dos convites para os eventos da semana, a roupa, sandália e joias que usará em cada um, todos espalhados por um quarto especialmente dedicado a isso. “Sem dúvida, isso gera um desejo em quem não pertence a esse círculo. Somos todos amigos, nos conhecemos, nos frequentamos e saimos sempre nos jornais, bebemos champanhe. Quem não gostaria de participar de uma vida dessas?”

O ciúme não parte apenas de quem não foi chamado. Parte também de quem só é convidado para algumas festas, mas não para todas. E, sendo a lista de convidados extremamente volátil — já viu como espumante sempre acaba rápido? —, os reis de hoje podem ser facilmente destronados por outra turma que consiga passear mais tranquilamente entre os colunáveis. E, quem antes vivia de mimos, descobre depois que já foi maltratado pelas más línguas. Apesar de não ter mágoas por hoje ser taxado de penetra por quem não o conheceu nos tempos áureos, Adelmo Marinho, um dos festeiros mais famosos que Brasília já viu, acredita que seu legado merece uma descrição melhor. “Eu sempre tive passe livre. Amigo de todo mundo, por que eu precisaria de convite? Os que me chamavam de penetra, na verdade, queriam ter a vida que eu levava.”

E que vida! Adelmo não conta os eventos que ia por noite. Simplesmente porque ia a todos, independentemente da quantidade. E, caso parasse mais tempo em algum, o burburinho corria solto pelos telefones fixos para dar conta a quem estivesse em outro local: a melhor festa era aquela porque ele estava lá. “Não precisava de carona porque sempre tinha alguém disposto a me levar, já que eu sabia qual era o melhor evento. Eu fui um símbolo da boêmia da cidade.” O nome pelo qual era conhecido na noite era Udo, que, de uma confusão com seus outros tantos codinomes — “Eram uns 300.

Desses, 100 eram publicáveis e os 200 restantes eu desconhecia” —, acabou sendo eleito como o principal.
Os anos estavam entre os 1980 e a ditadura, mesmo enfraquecida, ainda era uma sombra entre os moradores de Brasília. Adelmo, vivendo no mundo punk, começou a ter amizades com diversos filhos de diplomatas, os únicos que, segundo ele, tinham condições de viajar ao exterior e trazer as influências musicais e fashion além do Atlântico. “As pessoas tinham dinheiro, mas não tinham amigos. De que adianta ter grana sem amizade? Haviam festas separadas e eu comecei a integrar os grupos. Eles perceberam que celebrar junto era bem melhor.”

Nessa mistura, Adelmo se tornou a cola que mantinha a união. “Eu sempre tive muita sede pelo social. Gosto muito de gente e ficava sempre disponível. Todos os dias. Todas as festas.” O único QG ainda era o Beirute. A violência urbana, ponto que Adelmo cita como um dos que mais estragam a noite atualmente, era ínfima e, como ele aponta, até as leis eram menos secas. “Agora você compra o seu carisma. As pessoas não se misturam mais, só importa quem tem dinheiro. Nisso, eu fui perdendo meu reinado”, brinca. Novas caras, novas influências. Se o investimento financeiro é um dos pontos que agora definem uma boa festa, os eventos comerciais ganham status de imperdíveis.

E, neles, a avidez por fotos em colunas sociais pode ser aplacada mais facilmente. Como as marcas querem excitar os clientes e despertar novos consumidores, há muitos promoters que veem os que não têm convite nesses eventos como propagadores da qualidade do produto celebrado. “Se há quem tenha vontade de ir a uma festa comercial mesmo sem convite, sinal que aquele produto é bom, que a marca está com boa visibilidade. Até porque ele sairá da festa falando bem, e isso é propaganda. Às vezes, eles até compram”, garante Guilherme Siqueira, outro badalado promoter da capital.

Ele não concorda que o poder aquisitivo dos moradores de Brasília desperte mais os brios high-society das pessoas. Esse desejo de fazer parte do mundo em que o glamour se conta pelas garrafas de champanhe é partilhado por gente que vive aqui ou no interior de uma pequena cidade. “Se o penetra é educado e o evento não é privado, não há problema algum. Só não pode incomodar ou beber demais”, explica Guilherme. O problema é que existem eventos que, mesmo comerciais, são reservadíssimos. Uma das grandes saias justas recentes envolveu o conhecido hair stylist Carlinhos Beauty e o mais ainda conhecido estilista Kenzo. E, como em todo bom evento, a fofoca rapidamente se espalhou.

Em um almoço homenageando o segundo, o primeiro teria sido convidado apenas de boca pela organizadora e, segundo ele, muitos interpretaram que ele teria, por Deus, entrado de penetra. “Ela é uma das minhas melhores amigas e claro que me chamou. Me incomodei no dia, porque rolou essa história de que fui sem convite, mas eu jamais vou a um evento sem ele”, esclarece Carlinhos, garantindo também que o próprio Kenzo o reconheceu, o que só indica que ele sempre esteve destinado àquela reunião.

Para o hair stylist, a ideia de ir a um evento desprovido de convite é descabida, diante da quantidade deles que recebe todas as semanas. “São quase 70, até porque sou uma celebridade. Há muitos que não posso ir justamente porque tenho de gravar. Muita gente só quer ir em todos para aparecer”, explica ele, que é do quadro do Programa Show do Tom.
Quem fica marcado quando rebus envolvendo penetras ocorrem? Os que promovem o evento. Por isso, os que não se inibem por não ter o nome na lista, de fato, representam um risco. “Para ser um bom penetra, é preciso um mimetismo. E o que prevalece é a boa educação”, garante a assessora de imprensa Eliane Rocha. Ela já passou por maus bocados em um jantar comercial que foi invadido. “Era a inauguração de um restaurante que assessoramos e 20 jornalistas foram convidados para conhecer o cardápio. Os lugares eram marcados e, quando dei por mim, cinco penetras estavam lá.”

Educadamente, a equipe de Eliane teve de pedir que os rapazes se retirassem e eles assim o fizeram, sem qualquer problema. “Só que muitos mentem, inventam que são jornalistas de veículos que não existem e já vi alguns que ironizam os convidados. Um penetra tem que sempre passar despercebido.” Há, claro, aqueles que só vão a eventos abertos, em que convites, realmente, não são necessários. Mesmo que muitos desses eventos fiquem perdidos na obscuridade das agendas — algo que não ocorre com os que acompanham o blog da SAB, claro —, há quem saiba a forma de se manter avisado e, assim, não perder nada.

A aposentada Vânia Lima, 60 anos, é sabiana, mas não faz parte da facção que vai a festas sem convite. Apaixonada por cinema, ela foca em eventos culturais abertos e, de tanto ir, conhece hoje os responsáveis, que sempre a avisam com antecedência. “As pessoas desconhecem o que há na cidade. Existem muitos eventos que são de graça, são abertos e são culturais. Não vou sem convite.” A sabiana Keyla Beatriz Pacheco Fontes, 34 anos e gerente de TI, acha que, se o evento é artístico, vale a pena ir sem ser convidada. “Mesmo que esses não tenham tanta divulgação, a gente vai, porque o que conta é a presença, que engrandece o artista e aumenta nossa gama de conhecimento”, frisa.

Penetrar em festas não se trata de crime algum. Quando muito, um comportamento socialmente reprovável em algumas rodas. Assim como toda noiva precisa de um buquê, toda debutante de um príncipe e toda formatura de uma valsa, todas as festas, para mostrar que realmente são interessantes, precisam de penetras, nem que estejam lá só para mostrar que a comemoração é interessante. “Se a festa gera desejo de ir mesmo sem convite, já mostra que ela é um sucesso”, garante Tiago Correia. Porque não é o champanhe estourando que garante o glamour de um evento, mas as pessoas. E, penetras ou não, as possibilidades que elas encontram na noite são sempre infinitas.

Fonte: Correio Brasiliense

Rafael Campos

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Transmissão de Casamentos Ao Vivo


Em parceria com Rafael Varela Foto e Filmagem , estamos com mais um diferencial;

Com a chegada e popularização da Internet no Brasil, vieram tecnologias de última geração, que a cada dia conquistam mais os clientes. Equipamentos de última geração captam as imagens que vão para a internet

Os convidados que não puderem comparecer ao evento, agora poderão acompanhar todos os detalhes no conforto de sua casa ou em qualquer outro lugar usando apenas um computador conectado à Internet.

A transmissão simultânea do casamento via Internet chegou para facilitar a vida dos noivos e de convidados que moram em outras cidades e até em outros países. Utilizando o sistema capaz de tornar o download mais leve e rápido – é possível assistir em tempo real a cerimônia e a festa, mesmo longe do local onde ela está acontecendo.

O cliente contrata um pacote e escolhe o número de convidados que terão acesso ao vídeo. Cada pessoa recebe uma senha, pela qual acessam o endereço eletrônico no dia do casamento e visualizam o grande dia na íntegra.

O serviço inclui ainda vídeos editados do Dia da Noiva e Dia do Noivo, cerimônia e festa, que serão postados depois de alguns dias para o acesso dos convidados.

O valor dos pacotes para a transmissão do casamento ao vivo varia de R$ 990,00 reais a R$ 8.950,00 de acordo com a disponibilidade técnica dos locais e o número de pontos onde a equipe de cinegrafistas estará captando as imagens.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A News Cerimonial Homenageia 125 anos de nascimento de Tarsila do Amaral

Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

Tarsila foi uma das principais artistas do país no início do século 20. Nascida em Capivari, no interior de São Paulo, estudou arte em Barcelona e em Paris. Em 1922, após a Semana de Arte Moderna, voltou ao Brasil e foi apresentada ao movimento e seus artistas pela amiga Anita Malfatti.

Em 1928, Tarsila pintou seu quadro mais famoso, o "Abaporu". Inicialmente apenas um presente de aniversário para o marido, Oswald de Andrade, o quadro se tornou o marco inicial do Movimento Antropofágico, que se propunha a engolir a cultura europeia, transformando-a em algo nacional. A pintora faleceu no dia 17 de janeiro de 1973, em São Paulo.

A celebração é pelo aniversário de 125 anos do nascimento da artista, em 1º de setembro de 1886.